Pontos novos!

Com o dia como estava (está), não me apetecia mexer muito... dediquei-me à aprendizagem: os pontos ainda estão um pouco incipientes mas, com a prática, lá chegaremos. Então cá vão: ponto de Seta, ponto de Asna (gostei particularmente deste nome!!!), ponto de Feto, Bordados de Espanha, nomeadamente, ponto de Estrela argelino, ponto Ziguezague, ponto de Escama (o que mais gostei), ponto Voo de ave, ponto de Grelha, ponto Quadrado; pontos Encadeados com e sem laçada, ponto Margarida, ponto Coral. Tudo isto, e numa tarde de trabalho, não teria sido possível sem a preciosa ajuda do livro de Lucinda Ganderton e dos seus Lavores Modernos e Tradicionais...

Chuva...

Hoje está assim... cá dentro e lá fora!


Nuvens

No dia triste o meu coração mais triste do que o dia...
Obrigações morais e civis?
Complexidades de deveres, de consequências?
Não, nada...
O dia triste a pouca vontade para tudo...
Nada...

(...)

Nuvens, Poesias, Alvaro e Campos, Obras Completas de Fernando Pessoa

O meu modelo preferido

O Carupuço de Lã, na Cuca, que não resistiu (nem eu...) a demonstrar como lhe ficava bem!!

Carapuço florido

Carapuço de lã grossa, em Crochet, ponto alto, debroado a linha de algodão castanha escura e aplicações de flores de Crochet com conta de madeira. As abas terminam em trança.

Cogumelos

Uma mistura criativa entre Amanita Muscaria (a cor e as manchinhas) com Boletus Edulis (na sua forma). Na sua versão de pano, são feitos em feltro enrolado e cozido com lantejoulas brancas.

Pai Natal

Topo de Árvore, de tecido de algodão e flanela, com braços de cordão e luvas de flanela; o topo do barrete e a barra da veste estão decorados com as borlinhas de barra de cortinado, os olhos são de ponto de nó, com fio de algodão castanho e a barba é de espuma de enchimento, presa com conta de madeira. Este Pai Natal é oco para ser preenchido com o ramo cimeiro da árvore.

Faces

Várias expressões, quase todas duras!!

Seixos da praia, com traços a fimo cozido: para já, duas estão pintadas, as outras estão (ainda?) a cru.

Patchwork a verde II

Sem querer, começou a assemelhar-se a pequenos pinheirinhos... devo começar a estar invadida pelo espírito do Natal... ainda assim, continua sem definição à vista!

retalhinhos

Cortar os quadradinhos e, destes, os triângulos é morosos, pode até ser um pouco chato, passados os primeiros 500, mas não é desprovido de sentido estético (nem terapêutico...)!!!

"Pinflo" Natalício

Este "pinflo" (designação genérica que a Cuca dá aos meus bonecos de pano) é (nas suas palavras) primo da "Amarelinha"... apesar de tudo, acho que tem um ar entre o natalício e o biscoito de gengibre... deve ser do vermelho alaranjado.

O Pinflo é "recheado" de bolinhas de esferovite, com carinha de flanela apensa a ponto de festão separado, com olhos de missanga. A cabeça é encimada por borla de cortinado e tem um botão de madeira na barriguita. Mede aprox. 14 cm.

Patchwork a verde

Comecei ontem este segmento

e estou a gostar...

mas ainda não sei porque vias irá...

... seguirá o seu próprio caminho!

Vasarely

Estava a olhar para estes Vasarely e ocorreu-me que,



talvez, se pudessem tentar reproduzir em



Patchwork...

Donald has a difficulty

Não resisto a mostrar esta descoberta espantosa...

"Donald has a mother who is both kind and resourceful. When Donald has a painful encounter with a tree, his mother knows just what to do."



Esta é uma das minhas páginas preferidas!! As ilustrações são tão maravilhosamente victorianas... delicioso e a Cuca adora, principalmente quando lhe acontece o "mesmo"!

Art Deco, Vestuário

"George Barbier é um dos mais importantes e representativos artistas do nosso tempo...numa época de crise... em que tudo parece perdido... algumas das suas aguarelas e desenhos serão suficientes para fazer reviver o bom gosto e o espírito de outrora."

Do prefácio, por Albert Flament.
George Barbier nasceu em 1882 e morreu em 1932, deixando um mundo de beleza; está exposto no Victoria and Albert Museum

Saco Terapêutico

Juntem-se caroços de cereja (leve-se todo o verão a coleccioná-los, a pedir a quem consome cerejas que os guarde, a ser olhado com descofiança, a lavá-los, limpá-los e secá-los), acondicionem-se num saquinho de pano singelo e resistente...

Ponha-se este saquinho com os caroços no microondas, a 360 durante 3 minutos; depois de quentinho, coloque-se o primeiro saquinho dentro de um outro mais personalizado e obtemos uma fonte de calor reciclada, para os mais diversos fins, desde o prosaico aquecimento de pés àquela dorzinha irritante no pescoço!

Saco externo em bombazine e algodão com elastano, com aplique em sarja, a ponto de festão separado e pespontado . Fecho com botões e olhais em linha.