29.4.10

Quase...




... o debrum, em algodão axadrezado, para finalizar a semana! O resto (enchimento e traseira) vai ficar para daqui a uns tempos... que isto de fazer coisas de empreitada também cansa!!

All together now!




O topo está completo, falta...

28.4.10

[] [] [] [] [] [] para a esquerda e para a direita



...rectângulos acoplados verticalmente em grupos de três...

27.4.10

[] [] [] [] [] [] para cima e para baixo



Rectângulos de ganga acoplados horizontalmente e...

26.4.10

[] [] [] [] [] [] de ganga




Cortar nem sei quantas dezenas de rectângulos de ganga faz doer as mãos...

24.4.10

25 de Abril

23.4.10

Dia do Livro







Em 1972 viviam-se tempos cinzentos, apesar da minha infância colorida. Mas mesmo no espectro de cinzentos à pontos mais claros.
Este Livro da Mulher tem uma abrangência que vai desde os jogos Olímpicos de Munique até saber tirar nódoas várias de superfícies várias, passando pela decoração, saúde, plantas de interior e exterior, moda, culinária portuguesa e estrangeira... as minhas áreas preferidas são as dos brinquedos para crianças e, claro, das artes com linhas.
Neste dia do Livro pareceu-me uma boa escolha.

22.4.10

Um saco azul para o planeta azul







Para comemorar o dia da Terra, um saco que evite desperdício dos de plástico! Este foi feito a partir de um Patchwork que não tinha destino, aproveitando outros tecidos que já tinha. A diversidade dos tecidos (ainda que todos de algodão) serve o propósito do reaproveitamento, o da reciclagem e é, ainda, uma pequena homenagem à diversidade da Terra. O saco é forrado e tem, no seu interior, um bolso (de umas calças de ganga desaproveitadas). Com as sobras acrescentei uma carteira para os trocos, com uma pequena alça.
Vai, a seguir para a Loja.

E, porque hoje é o dia da Terra:

AS DUAS MÃOS DA TERRA

Eu procurei e era vapor ou sonho
e era o mundo, o rumor do estio
com os seus barcos de folhagem entre as pedras
e o sol por sobre os muros, a linguagem
dos gestos quase imóveis no ardor
monótono e sombrio de uma brancura
que vencia o tempo e era o ombro
e o seio da terra entre o verde e a cinza.
Eu procurava e recebia o sopro
de um fogo em labirintos áridos
e a violência reunia-se num flanco
vermelho, companheira
que ardia adormecida e se elevava
sem sobressaltos à nudez do cimo.
Era como se a terra amasse o sonho
e com a mão de fogo e a mão de água
desenhasse o instante da primeira
alegria divina. Eu recebia
as formas que se abriam e encerravam
em círculos vagarosos de uma matéria pura.

As Duas Mãos da Terra, Acordes, 1989, António Ramos Rosa

21.4.10

Pulseira de Crochet




Depois do sucesso (!!) com o colar apeteceu-me experimentar com uma pulseira... a técnica utilizada foi, necessariamente, um pouco diferente e acrescentei um ponto corrido - a branco- por entre as malhas meio altas do Crochet. O resultado é gratificante, apesar de demorar algum tempo.

20.4.10

Surpresa




N'outro dia recebi pelo correio alecrim... desta vez, de um pouco mais longe(!!), recebi um abraço repleto de coisas boas... saberão os correios das prendas que me trazem?

Querida Vera, fiquei sem palavras... não contente em mandares-me um saco fabuloso, e fabulosamente feito por ti, aproveitando a bela embalagem original de arroz (indiano?) ainda conseguiste incluir mais miminhos: os botões são deliciosos, a Cuca adorou o Pin de tão longe (e perguntou se vivias perto dos esquimós!) e eu fiquei com medo de estragar aquele tecido tão bonito da quente Nigéria. E, por fim, mas não de somenos, as palavras! Enfim... adorei as prendas dos três continentes.
Muito obrigada Vera, foi uma surpresa tão boa num dia que não estava a correr muito bem! E que cores!!

Temos de voltar a fazê-lo!!

19.4.10

Nova vida




Tenho dificuldade em deitar coisas fora, apesar de ter um espaço reduzido para as conservar...
Este colar era da mãe mas as contas estavam um pouco baças (e algumas esfoladas mesmo) contudo tinha, em si, um tal rôr de memórias que era impossível não o aproveitar. Após algumas tentativas frustradas, e muita paciência, consegui revestir as contas a Crochet de malha meio alta em linha de algodão, branco crú, nº 12.

16.4.10

Sandokan




Quando era pequena, e não havia nem sei quantos canais de televisão, o que aí passava era importante e (por vezes) marcava: na minha rua havia um cão chamado Tremal-Naik e uma gatinha Marianne e não sei quantos meninos se chamavam Sandokan nem quantas meninas sonhavam que eram salvas pelo seu príncipe proscrito. Foi Sandokan, a série de televisão com actores (a de desenho animado veio posteriormente), que me levou a ler a(s) obra(s) de Emilio Salgari.
...Andava desejosa de pôr as mãos nesta versão de Sandokan daquele que é um meus autores preferidos de BD... e, de facto, cumpre toda e qualquer promessa, satisfaz todo e qualquer anseio e, por designíos do destino, só não cumpre o seu final... mas isso acho que fez sofrer mais Hugo Pratt do que os seus leitores (leia-se admiradores)!

15.4.10

Modelo da Mãe






Botinhas de lã rosa, seguindo o modelo ensinado pela minha mãe, com agulhas circulares em Tricot de meia e liga. O cordão que as aperta é removível e em cordão de Crochet.
Estão disponíveis na Loja.

14.4.10

Alecrim aos molhos




Quem alguma vez recebeu alecrim pelo correio ponha o dedo no ar!

Serve este post para dar conta da estranheza e da alegria aromática que é receber este pedaço de vida silvestre através de tal instituição urbana e, também, para agradecer aos três intervenientes nesta pequena/grande surpresa!! O cheiro propaga-se pela casa toda...


13.4.10

Xarém das manas Salgadinho




Há imensas receitas de Xarém pela Net mas nenhuma igual ao Xarém que a minha mãe e a minha tia fazem, talvez porque o começassem a fazer em tempos em que não havia tudo o fazia falta e era necessário improvisar...
Fi-lo pela primeira vez e, como correu tão bem, resolvi partilhar porque é uma experiência gastronómica incrível! Para a próxima acho que experimento um Xarém vegetariano...


É preciso, para duas pessoas:

-2 postas de peixe (eu usei pescada mas pode ser qualquer outro, a gosto)
que se cozem com
-uma pitada de sal
-duas malaguetas
reservando a água da cozedura.

Faz-se um refogado (preferencialmente em tacho de barro - não foi o meu caso!!) com
-2 colheres de sopa de azeite
-2 dentes de alho
-1/2 pimento vermelho cortado aos cubinhos
e reserva-se.

À água do peixe, já arrefecida, junta-se, em chuva,
-6 colheres de sopa de sêmola de milho (também conhecido por carolo de milho)
misturando bem.

Este preparado junta-se ao refogado anteriormente feito e, mexendo sempre, deixa-se a cozer em lume médio.
A meio da cozedura (quando o grão começar a ficar menos duro) junta-se
-miolo de camarão (ou camarão crescido).

O Xarém está pronto quando não se sentem os grãos de milho, ou seja, quando a papa uniformizar. Nessa altura acrescentam-se as postas do peixe desfiado ou cortado aos pedaços e finaliza-se com
- um molhinho de coentros bem secos.

Eu não gosto de bivalves de espécie alguma mas podem acrescentar-se ao Xarém aquando da colocação dos camarões.

Depois, se fecharmos os olhos, sentimo-nos no Algarve, debaixo de algum alpendre a ouvir as cigarras...



12.4.10

Segunda Casa







E, de volta à rotina, uma encomenda para a Inês, que tem a mesma idade da Cuca!

Esta casinha é estruturalmente igual à anterior, com diferenças apenas em alguns apontamentos personalizados: nesta, as flores não são de madeira mas de Crochet, a relva não é em Ponto de Cadeia mas em fita de debruar, há uma borboleta bordada e uma tabuleta indicativa com o nome e um coelhinho a saltitar perto da árvore, também em Ponto de Cadeia e o tecido que forra a malinha é em tons de vermelho. O tecido que forma a copa da árvore é de um padrão diferente mas igualmente aplicado a Ponto de Festão separado. O botão no topo é maior e transparente, mantendo-se o fecho em bride.