30.9.09

TPC




"Admiro a tua paciência vegetal o teu crescimento
de raiz, a tua pequena mão cega e certeira,
inocente, adequada e fiel,
a mão honesta e competente
que trazes a trabalhar na tela ou no papel;
a mão que abre janelas para o mundo
da nossa imaginação
e portas para a rua onde gastamos
o coração...
Que desenho, que desígnio traça a tua mão?

Habitante da terra, não podes limitar-te; viajante do
mundo não podes deter-te.

(...)"

excerto de Lima de Freitas, Poemas Ainda Dispersos, Coração Acordeão, Alexandre O'Neill

Um comentário:

vera disse...

e fascinante esta fase deles !