30.1.09

Barca Bela

Um desenho, colagem, montagem da Cuca, para bem dispôr e ultrapassar a borrasca!



Barca Bela

Pescador da barca bela
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
Ó pescador?

Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela
Ó pescador.

Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Ó pescador!

Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la,
Ó pescador.

Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela,
Foge dela,
Ó pescador.


Almeida Garrett

Envelope de Guardanapo


Este envelope tem pouco menos idade do que eu (!!!); foi feito pela minha avó paterna e andou comigo por todas as refeições da infância. É bordado a Ponto de Cetim e as letras (Venda-me o Teimoso - eu achei durante muito tempo que aquele teimoso se referia a mim...) a Ponto Pé-de-flor (ou de Haste). Encontrei-o em arrumações e fez-me pensar que seria bom voltar aos guardanapos de pano, por todos os motivos...

Believe


Vintage com esperança!!

29.1.09

De capa a poncho!


Depois de uma semana e um dia, finalmente, terminei a capa que, agora, é um género de poncho, uma vez que passou a ter as laterais cosidas. À frente tem aselhas de crochet e botões de madeira. E, principalmente, passou do fundo do armário para a ribalta (pelo menos cá em casa, porque é super quentinha, de fazenda de lã) evitando mais um desperdício. Reciclar e reutilizar também se adapta à roupa!!

26.1.09

Ano do Boi


Começa hoje o ano novo Chinês - ao Rato sucede o Boi - portanto, de roedores passamos agora a mugir... apropriado aos tempos que correm!!!
e, para ler: Aprender a falar Muu! de Deborah Fajerman, editora Gailivro. Para todas as crianças!!

23.1.09

Capa Bordada- still in progress


Da esquerda para a direita:
Ponto de Arabesco, Ponto de Cordão, Ponto de Mosca fechado e Ponto de Pequim (ou Chinês)

Entre cada fileira de pontos diversos e coloridos, leva uma -a branco- de Ponto de Cadeia em Pluma.

21.1.09

Da minha Janela


A saga do tempo continua... chuva líquida e chuva sólida

Capa Bordada


Para variar, de cada vez que dou início a um projecto o meu personal Argus vêm discretamente incluir-se...

A capa, tal como é... desinteressante e pesada. De cada lado (da frente) vão ser bordadas linhas de algodão colorido e matizado. Alguns já estão prontos...

de cima para baixo:
Ponto de Cadeia duplo, Ponto de Cadeia em ziguezague, Ponto Corrido entrelaçado, Ponto de Cadeia torcido, Ponto de Chevron ou de galões (também conhecido por Ponto de Asna) e Ponto de Cadeia simples... para já!!

O 44º é o 1º

15.1.09

Poem Tree



Le poem tree
de tennessee
relie le coeur
à l'arc-en-ciel
délie des fleures
existentielles
déclinaisons
de l'essentiel
je t'aime
tu sémes
l'arbre à poemes
totem du fou
baptême de pluis
et l'oiseau
sur la branche joue
le poetry
du poem tree

Paula Moore

Bancos novos


Antes
(bancos de madeira em estrutura de ferro, com o assento em muito mau estado, principalmente depois de umas pinturas que ocorreram cá em casa!!!)
Depois

Inicialmente a ideia era fazer decapagem, lixar e voltar a envernizar; depois pensei em aplicar cor... mas pareceu-me demasiado definitivo...
As capas foram, assim, a solução mais rápida e fácil, com a vantagem de se poderem tirar para lavar ou simplesmente trocar de capa.

Capas em tecido de algodão estampado e axadrezado, com elástico para afixação.

14.1.09

No estendal


O frio é tanto que torna necessária a procura de sol e de luz... as meias de lã, no estendal, contra um céu azul, quentes, coloridas e luminosas propiciam a improvável ilusão... há que contrariar a ideia de frio, com todas as armas!!!!

A luz que vem das pedras, do íntimo da pedra,
tu a colhes, mulher, a distribuis
tão generosa e à janela do mundo.
O sal do mar percorre a tua língua;
não são de mais em ti as coisas mais.
Melhor que tudo, o vôo dos insectos,
o ritmo nocturno do girar dos bichos,
a chave do momento em que começa o canto
da ave ou da cigarra
-a mão que tal comanda no mesmo gesto fere
a corda do que em ti faz acordar
os olhos densos de cada dia um só.
Quem está salvando nesta respiração
boca a boca real com o o universo?

Pedro Tamen, 9, Agora Estar, 1975, Poesia 1956-1978

13.1.09

Cor no branco


Being not so crafty due to cold weather...

9.1.09

Frio...


Hoje, da minha janela é o que se vê... e o frio corresponde...

Gorro polar


O gorro "de orelhas" é feito em polar cinzento antracite com aplicações de contas coloridas de madeira pintada. É ajustado à medida com um elástico

Almofada Red Rhapsody II - a sequela!


Das sobras (e mais alguns acrescentos) da Red Rhapsody nasceu o seu par!
Nesta segunda a maior diferença é a moldura a vermelho. Foi utilizada a mesma técnica.

Eis, então, o par!!!

8.1.09

Argos hiberna



Com o frio que se sente, o Argos cá de casa, já de si propício à sorna (e sob a desculpa da provecta idade), entrega-se definitivamente à hibernação, apenas entrecortada por necessidade vitais...

Almofada Red Rhapsody

Uma forma mais fácil de fazer Patchwork de blocos desiguais (também conhecido como Disappearing nine patch):

Nove blocos iguais (o clássico nine patch)

agrupados a gosto,

cortados a meio do resultado anterior,

reagrupados noutra ordem (dezasseis blocos).

Neste caso, deu origem a uma almofada em tons quentes, para ajudar a esquecer o frio...

7.1.09

Birdie II


... e este vai para a Rita!!
Pregadeira de feltro, "recheada" de algodão, com contas de madeira nas patas e olho e vidrilhos ao redor. A aplicação da asa é de algodão axadrezado, encimada por um laço e contornada a ponto de festão separado, tal como toda a ave, em linha de algodão matizada.

6.1.09

Little monkey


Este vai para o Tomás!!!
É feito de fazenda de lã debruada a lã amarela, em ponto de festão separado; A cara e a barriga são de sarja grossa, sendo a da barriga estampada; são ambas aplicadas a festão separado, em linha de algodão e "recheadas" a esponja fina; a barriga, se apertada, apita. Os olhos são botões de madrepérola e a boca é lã, tal como a cauda, que é em cordão de crochet. Está cheio de bolas de esferovite revestidas de tecido de baeta de algodão.